The Antidote - Party
Acordei com Harry me
ligando, atendi.
- Oi, Harry. – Disse ainda sonolenta –
- Oi, Ally. Tudo... bem? – Ele perguntou –
- Sim, sim, e com você?
- Ta sim, eu vou pra Holmes Chapel daqui a pouco, o médico
disse que não foi nada grave, eu apenas tinha perdido a respiração na hora do
acidente e acabei desmaiando. Eu devo chegar umas nove horas, quer ver filme lá
em casa? – Ele perguntou –
- Harry... Eu... vou
à uma festa hoje. – Disse me sentando na cama –
- Mas... Eu achei que... Você quisesse voltar comigo.
- Eu nunca disse isso, Harry.
- Mas, você disse que me ama.
- Sim, eu te amo, mais eu não quero voltar com você. – Eu já
estava começando a ficar irritada –
- Por que? – Sua voz estava falha, fraca, ele estava prestes
a chorar –
- Harry, eu poderia de falar milhões de motivos. Mas o
principal é, eu só to cansada de ser tratada como segunda opção, de ser corna,
de levar esporro de você por não estar em casa quando você chega... Eu só quero
ser livre, Harry. Quero ser como você agora. Sair de noite e só voltar no dia
seguinte, beber toda, ser louca pra caralho... Eu quero ser como você, Harry,
não pertencer à ninguém e sim a todos. Eu quero aproveitar a minha vida.
- Eu nunca fui assim. – Ele fungava, sua voz estava baixa,
ele estava chorando –
- Não, você foi pior.
- O que eu fiz pra você me odiar tanto, Ally? Me diz, eu não
vou ficar pior do que eu já estou agora. – Ele quase gritava –
- Eu não te odeio, Harry, por mais que doa admitir isso. –
Ele ameaçou dizer alguma coisa mais eu continuei – Eu só percebi, que o que
adianta eu estar do lado da pessoa que eu mais amo no mundo sendo que ela nem
se quer lembra que eu existo, e quando lembra me da esporro por ter saído de casa.
Eu to cansada de ser tratada assim, Harry. Você diz que me ama, mais se você
realmente me amasse, não teria me perdido, não estaria implorando pra eu voltar
pra você agora, não estaria chorando, não estaria ouvindo essas coisas e eu
estaria do seu lado, nós estaríamos vendo algum filme e você não me deixaria
ver o filme com suas palhaçadas, tentando me roubar um beijo... Eu apenas
acordei, Harry, percebi que devia me valorizar mais, percebi que sou demais
para você. Você apenas me usou, Harry. Se não me queria, porque não me disse?
Não estaríamos sofrendo agora, Harry.
- Eu mudei, Ally. Por favor, me da só mais uma chance, eu
prometo que...
- Não, Harry. Não faça promessas que não pode cumprir. –
Lágrimas desceram pelas minhas bochechas – Harry, eu... tenho que desligar. –
Ele sussurrou um ok e desliguei –
Abracei meu
travesseiro e chorei como se não houvesse amanhã e acabei adormecendo.
Acordei e eram 18:07.
Não estava afim de ir na festa do Mick, com certeza só teria caras da idade
dele. Me levantei, tomei um banho e decidi ir para uma boate. Seguei meu
cabelo, deixando-o liso no começo e cacheado nas pontas, passei uma maquiagem
leve, e vesti uma saia preta com um top preto, deixando uma pequena parte da
minha barriga de fora. Coloquei meu salto preto e meus brincos. Desci as
escadas e minha mãe já havia chegado.
- Mãe vou à uma festa. – Disse entrando na cozinha e pegando
um copo de refrigerante –
- Ok, filha. Que horas você volta? – Ela perguntou –
- Não sei, tem como você colocar uma chave em baixo do
tapete ou algo assim? – Perguntei –
- Sim, eu deixo uma na caixa de correio, pode ser? – Ela perguntou
e eu assenti –
- Vou lá. – Disse e beijei a bochecha dela –
Saí de casa e entrei
no meu carro, coloquei a chave na ignição e dirigi em direção a uma boate que
os garotos da minha antiga escola costumavam ir.
Estacionei o carro no
estacionamento da boate, abri a porta e desci do mesmo. Ajeitei meu cabelo e
comprei um ingresso na bilheteria, fui até a entrada e entreguei o bilhete ao
segurança e ele me deixou entrar.
Estava cheia, tinha
alguns garotos bêbados e algumas garotas também, mais a maioria aparentava
estar sóbrio. Fui até o bar e pedi uma dose de vodka com suco de morango.
- Olha só quem está aqui. – Me virei e vi que era um dos
garotos da minha antiga escola – Ally Lorey. Você mudou bastante em, fiquei
sabendo que você e o Styles estão namorando, é verdade? – Ele perguntou se sentando
ao meu lado no bar –
- A gente terminou há uns 2 dias. – O barmen colocou o copo
de vodka com suco de morango na minha frente –
- Ah ta. Fiquei sabendo que ele bateu o carro por causa da
briga de vocês. – Ele disse e pediu um copo de cerveja –
- É. Ele não consegue aceitar a ideia de que é um tremendo
babaca que só pensa em si mesmo. – Disse e ele riu –
- Sempre achei isso dele. – Ele disse e eu ri –
Peguei o pequeno copo
de vodka e derramei-o na minha boca. Não era tão alcoólico quanto a vodka pura
por causa do suco, mais continuava tendo o gosto forte de álcool.
- Quer dançar? – Ele perguntou –
- Claro – Disse e segui-o até a pista de dança –
Eu não sabia dançar
direito mais Cato – o garoto da minha escola – me ajudava.
- Você voltou pra Holmes Chapel quando? – Ele perguntou –
- Hoje de manhã. – Disse –
- Hum... Você esta mais bonita, - Ele disse se aproximando –
e gostosa. – Ele pôs sua mão direita da minha cintura, enquanto a direita apalpava
minha bunda –
- Você também não está nada mal. – Disse e arranhei suas
costas de leve sobre a camisa –
Ele aproximou seu
rosto do meu e me beijou. Ele pediu passagem e eu concedi, sua língua explorava
minha boca, ele descolou nossos lábios e me guiou até o bar.
Pedi um copo de vodka
e virei-o na boca, aquilo queimava conforme descia em minha garganta, e depois
vinha uma sensação de quero mais, bebi mais dois, quatro, seis, oito, dez....
Tinha algumas garotas
dançando em cima de umas mesas que alguns garotos haviam juntado, Cato me
ajudou a subir e logo eu comecei a dançar junto com elas, a que estava ao meu
lado colocou uma coroa de flores brancas em minha cabeça, voltamos a dançar,
nos inclinávamos, deixando a mostra nossos decotes e o que tinha dentro de
nossos sutiãs, alguns garotos jogavam dinheiro na gente, outros tentavam nos
agarrar.
Minha cabeça girava,
Cato dirigiu meu carro até a casa da minha mãe, ele disse que não tinha ido de
carro porque geralmente ele voltava com alguém, ele me deixou em casa, assim
que saímos do carro ele me deu um selinho e disse que deveríamos nos encontrar
mais vezes. Peguei a chave na caixa de correio e observei-o ir, ele virava
algumas vezes e me via na caixa de correio e depois entrando em casa.
Assim que abri a
porta, tranquei a rapidamente e corri pro meu quarto, me joguei na cama e logo
adormeci.
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Gente, vou tentar fazer uma maratona de The Antidote, vou tentar postar até o 10 ainda hoje!
Beijos.